As invasões Francesas no Museu Tavares Proença Júnior
No dia quatro de dezembro de 2019, pelas 14h30, as turmas 1, 2, 3, 4 e 5 do 6.º ano, deslocaram-se ao Museu Francisco Tavares Proença Júnior para conhecer alguns relatos da passagem das tropas Franceses no nosso concelho.
Esta visita foi organizada pelas professoras de História e Geografia de Portugal do 2.º ciclo, a fim de in loco contactarmos com um passado da nossa História.
A deslocação foi efetuada em grupo, a pé, com a companhia da PSP – Escola Segura, das professoras de História e Geografia de Portugal e da Intérprete de Língua Gestual Portuguesa, Isabel Cavadas. A chegada ao Museu foi às 15h e a visita durou uma hora.
Aos alunos, foi igualmente transmitido o saber sobre “A passagem dos Invasores Franceses pelo distrito de Castelo Branco” e aprendemos que, no dia 19 de novembro, as tropas avançadas do exército francês chegaram a Zebreira e Idanha-a-Nova, onde pernoitaram, seguindo para Castelo Branco, na manhã de dia 20 de novembro.
As tropas chegaram a Castelo Branco esfomeadas, descalças, esfarrapadas e cansadas. Em localidades como Rosmaninhal, Zebreira, Ladoeiro e Idanha-a-Nova, estas cometeram os maiores excessos à procura de alimento e alojamento.
Chegados a Castelo Branco, o General Junot foi convidado pelo Bispo D. Vicente Ferrer da Rocha, Bispo da Diocese de Castelo Branco, a pernoitar no Paço Episcopal.
O objetivo fundamental, segundo conta a tradição oral, seria evitar de uma forma diplomática que os Franceses causassem tantos danos na cidade.
Sabe-se ainda que algumas das colchas pertencentes à diocese terão desaparecido…ficando a dúvida se teriam sido os Franceses ou o exército Inglês, nosso aliado, na figura do General Arthur Wellesley, a apoderar-se delas.
Matilde Daira Pequenão, Nº14 do 6.º4
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