A IMPORTANCIA DA INTERVENÇÃO PRECOCE
O desenvolvimento e maturação cerebral da criança têm um ritmo muito rápido nos primeiros anos de vida e a plasticidade cerebral (capacidade do cérebro para se recuperar e se reestruturar) é maior na criança do que no adulto.
As crianças aprendem nos três primeiros anos de vida como jamais aprenderão de novo.
O sistema nervoso central é um sistema dinâmico e capaz de se reorganizar. Não se desenvolve se não houver estímulo, mas sim numa íntima relação com as experiências do meio ambiente. O processo de criação de laços entre a criança e a família é facilitado pela ocorrência de interações carinhosas estimulantes e consistentes. São essas relações positivas, afetivas e de estimulação neurosensorial, desenvolvidas por um bebé nos primeiros anos de vida, que constroem o seu cérebro. Por isso a Intervenção Precoce é tão importante. Quanto mais cedo se intervir, estimulando todas as áreas do desenvolvimento, maior é a probabilidade de um bom desenvolvimento global.
Durante todo o processo, existe um período critico para potenciar o desenvolvimento e as aprendizagens. “Os primeiros três anos de idade de uma criança constituem um período de sensibilidade excecional às influências ambientais, designado como período critico ou sensível, representando uma verdadeira janela de oportunidades para ‘aprender’; é assim um papel determinante na modelagem da estrutura e função do cérebro”(Fox, Levite et Nelson, 2010).
“Se mudarmos o início da história, podemos mudar a história toda.”