Turmas de 4º Ano da EB Afonso de Paiva visitam o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota
No contexto privilegiado do património histórico e cultural do Campo de S. Jorge, local onde se travou a Batalha de Aljubarrota, os alunos das turmas de 4.º Ano da EB Afonso de Paiva puderam, no passado dia 22 de fevereiro de 2024, visitar os diferentes núcleos de exposição que compõem o CIBA.
Com o objetivo de aprofundar os conhecimentos sobre a Batalha de Aljubarrota, travada a 14 de agosto de 1385, entre portugueses e castelhanos, os alunos iniciaram o seu percurso pelo Primeiro Núcleo – o Sítio da Batalha de Aljubarrota, Arqueologia e Memória. Este espaço encontra-se dividido em três temas principais: O Espaço e o Tempo, a Vala Arqueológica e Trabalhos de Arqueologia. Tendo como ponto de partida uma vala arqueológica, este fosso faz parte do conjunto de vestígios do sistema defensivo da batalha e foi onde se realizou a apresentação da contextualização temporal da Batalha.
Seguidamente, prosseguiram para o núcleo A Batalha Real onde assistiram a um espetáculo multimédia/ filme sobre a Batalha, em que Fernão Lopes se assume como narrador, enaltecendo a dedicação e bravura de D. Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável, e a coragem de D. João Mestre de Avis.
Passaram então para um terceiro espaço denominado Aljubarrota, A Batalha Real em que se exploraram vários assuntos, tais como: o armamento utilizado, a representação da tática do quadrado, as fontes iconográficas e documentais, as ossadas, entre outros.
Para finalizar a visita, os alunos realizaram ainda um atividade em pleno campo de batalha, onde, em pequenos grupos, tinham de seguir as pistas colocadas num mapa e ir descobrindo o posicionamento das tropas portuguesas na Batalha de Aljubarrota.
Nuno Álvares Pereira ganhou Aljubarrota, os portugueses garantiram a independência de Castela e no dia 14 de agosto de 1385, em pleno campo de batalha, D. João I acabara de ser aclamado rei e, desta vitória sobre os castelhanos depende o futuro da dinastia de Avis e a soberania de Portugal. O rei devota-se à Virgem Maria, prometendo construir um Mosteiro e cumpre a promessa, iniciando nesse mesmo dia a construção do Mosteiro de Santa Maria Vitória, mais conhecido como Mosteiro da Batalha.
- João I doou-o à ordem de S. Domingos, ordem religiosa de dominicanos, que lá viveu até à sua extinção, em 1834.
Visita agradável, construtiva e muito bem acolhida pelos alunos, considerando-a esclarecedora e enriquecedora dos seus conhecimentos.
A Equipa de Divulgação e Comunicação (EDC):
Carla Nunes (Coordenação)
Júlio Diamantino
Paulo Duarte
Tiago Sousa
email: diivulgacao@afonsopaiva.pt