Salazar e o Estado Novo – Trabalhos dos alunos do 6.º1
“Democracia com fome, sem educação e saúde para a maioria, é uma concha vazia” (Nelson Mandela)
Em 1928, durante a Ditadura Militar, Óscar Carmona, Presidente da República à data, convidou António de Oliveira Salazar para ministro das Finanças. Este conseguiu equilibrar as contas públicas, impondo medidas de redução de despesas em todos os Ministérios, aumentando os impostos e exercendo com autoridade a sua função.
Em 1929, e pela primeira vez, conseguiu-se um saldo positivo nas contas públicas portuguesas. Este êxito financeiro trouxe muito prestígio a Salazar e, por isso, em 1932, foi nomeado Presidente do Conselho de Ministros.
Em 1933, foi votada e aprovada uma nova constituição. Esta previa a divisão de poderes e a realização de eleições para a Presidência da República e para a Assembleia Nacional. Começava, então, uma nova era, o Estado Novo (1933-1974).
O Estado Novo defendia que os interesses da Nação deveriam estar acima dos interesses individuais, pautava-se por uma ideologia centrada no culto ao chefe, um líder casado com a nação e fez-se acompanhar de suportes muito austeros, como o serviço de Censura Prévia, a polícia política (PVDE, mais tarde PIDE e no final do regime DGS) e a manutenção de uma longa guerra colonial.
Através destes ensinamentos apreendidos na disciplina de História e Geografia de Portugal, os alunos do 6.º1 vieram lembrar a importância de considerar o seguinte:
“A Democracia (…) é uma constituição agradável (…) e variada, distribuidora de igualdade indiferentemente a iguais e a desiguais” (Platão), para que não voltemos a cair no baú vazio do Estado Novo.